sábado, 14 de maio de 2022

A FÉ RACIOCINADA E A FELICIDADE – RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS QUE VOCÊ SEMPRE FEZ
Você acredita em Deus, certo? Sabe que é filho dele, que ele o ama, mas algumas coisas são difíceis de entender, não é? Talvez algumas peças estejam faltando neste quebra-cabeça. Quando acreditamos no que nos dizem as religiões tradicionais, quando nossa fé é cega e não pensamos no porquê das coisas, parece que Deus é injusto, pois trataria desigualmente os seus filhos. Não pode ser assim, Deus sendo perfeito, tem que ser justo e bom. Deus não pode distribuir destinos ao acaso. Algo que não conhecíamos tem que ser acrescentado para responder às nossas perguntas:
1 – Como pode um recém-nascido “inocente” ser responsável por algo se recém foi criado? Como pode nascer com deficiências? Como pode que alguns existam poucos segundos e outros cheguem a um século?
2 – Como pode alguém fazer tantas coisas erradas e sair impune? Como pode alguém “tão bom” sofrer sem ter nada feito de errado?
3 – Como pode um pai amoroso condenar um filho ao sofrimento eterno sem lhe dar nova chance? Como pode Jesus nos mandar perdoar () e Deus não o fazer?
4 – Como alguém que nunca ouviu a verdade pode ser cobrado de não segui-la? Como culpar alguém a quem não se ensinou o certo e o errado? Porque uns conhecem Jesus desde o berço e outros sequer ouvem seu nome durante toda a vida?
5 – Se a vida começa no berço e termina no túmulo, porque a alguns foi dado tantos e a outros tão pouco? Porque uns vivem na abundância e outros na falta, uns com acesso à tecnologia e outros na vida selvagem, porque uns tem os pais e outros não, e pais tão diferentes?
6 – Como Deus permite que um filho seu faça o mal ao outro? Quem, podendo tudo, trataria assim aos seus filhos? Nem nós, imperfeitos o fazemos, como Deus o faria?
7 – Seria tudo obra do acaso? Estamos à mercê da sorte? Não havendo uma força criadora e responsável por tudo, como poderia o Universo, tão complexo, manter-se em equilíbrio, com a gravitação dos astros em suas trajetórias? As leis naturais foram obra do acaso? A própria existência da vida seria uma combinação ao acaso de átomos de Carbono, Hidrogênio, oxigênio e Nitrogênio?
Impossível. Seria como imaginar que peças se juntassem ao acaso e formassem um computador ou um automóvel, ambos infinitamente menos complexos do que o menor dos seres vivos e do que as leis da natureza.
Como responder a tantas perguntas? As opções são suas. Trazemos à sua apreciação uma explicação mais lógica. Explicar tudo pelo acaso, sem uma força inteligente criadora e ordenadora é incompatível com a razão, pois não há efeito sem causa e o efeito inteligente pressupõe causa inteligente. A complexidade do microcosmo e do macrocosmo, do Universo à partícula subatômica pressupõe uma força com infinita capacidade quantitativa e qualitativamente falando e que convencionaremos chamar de Deus, Adonai, Jeová, Alá, Tupã ou Odin, entre outros nomes, conforme a cultura à qual pertencermos. Em todas as culturas houve sempre uma noção de uma força criadora, superior à criatura. Inicialmente, esta força era personificada nas forças da natureza. Deus Sol, deusa Lua, Deus Trovão, deusa Chuva. Em outras épocas, estas forças foram atribuídas a seres de alguma forma parecidos conosco, mas mais poderosos, como os deuses gregos, chefiados por Zeus e seus correspondentes romanos. Shiva e Ganesh, da cultura Hindu, aliavam características humanas e de animais. Na bíblia de judeus e cristãos se diz que Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (), mas percebemos que se deu o inverso: o homem, ao longo dos séculos, moldou uma imagem de Deus de acordo com suas necessidades e convicções. Em épocas mais remotas, um Deus raivoso, que nos expulsava definitivamente do Paraíso diante do primeiro erro (). Pergunto: que pai expulsaria o filho de casa sem dar-lhe uma segunda chance? O próprio Jesus, na parábola do filho pródigo () mostra o perdão do pai ante o erro do filho! Depois, havia um Deus vaidoso, que exigia sacrifícios materiais (), feitos segundo complicados rituais, cuja descrição ocupa páginas e mais páginas do Velho Testamento (), um Deus que habitava luxuosos e majestosos templos (). Ou seriam desejos de seus autointitulados sacerdotes? Parece mais lógico que assim fosse. Este Deus escolheria apenas um povo, em detrimento de todos os outros? E permitiria que este povo “escolhido” fosse feito escravo por quatro séculos no Egito ()? Enviaria pragas sucessivas sobre os egípcios, enquanto endurecia o coração do Faraó ()? Tudo isso para poder mostrar o seu poder? Depois faria este povo vagar perdido no deserto por quarenta anos ()? Pobre povo escolhido! Esta é a história que nos contaram, mas ela afronta a inteligência, se tomada ao pé da letra. Há que entendê-la e interpretá-la.
Os judeus foram o primeiro povo a praticar o monoteísmo (acreditar em um Deus único), mas a sua compreensão de Deus era limitada por sua limitada evolução, ainda que maior do que a dos demais povos, que criam no politeísmo (vários deuses). Esta mesma compreensão evoluiu a ponto de adotar o “olho por olho, dente por dente” (), que limitava a vingança ao tamanho do dano sofrido. Era a mensagem da Justiça. Parece estranho, mas era um avanço, para a época (e mesmo hoje muitos ainda não conseguem seguir esta regra...). Depois, mais maduros, pudemos receber a mensagem do Amor, enviada por meio de Jesus, que nos ensinava a amar a Deus (), ao próximo () e até aos inimigos (). Ainda hoje pode ser difícil de entender, mas chegaremos lá. A Lei não mudou, mudou o nosso entendimento, nossa capacidade de ver o que sempre existiu. Nós evoluímos ao longo dos séculos. Seria Deus que criaria homens melhores com o passar do tempo ou os mesmos homens que se faziam melhores com a experiência? Ficamos com a segunda hipótese, pois o que é perfeito (no caso Deus) não poderia mudar. As vidas sucessivas explicam estes fenômenos e às questões anteriormente formuladas, como veremos a seguir.
Nossa capacidade de compreensão vem melhorando, ainda que lentamente, a ponto de que pontos obscuros do passado hoje podem ser adequadamente compreendidos. Assim como a crianças pequenas damos explicações simples, às vezes utilizando símbolos, substituídos pela resposta mais correta e completa à medida em que crescemos, as histórias da Bíblia devem ser entendidas como são. Histórias que, bem estudadas, revelam verdades eternas, mas se levadas ao pé da letra, são desmentidas por elas mesmas. Por exemplo, se Adão e Eva foram os primeiros seres humanos criados (), como Caim encontrou outras cidades ()? Jesus, quando nos falou em forma de parábolas, disse que a verdade seria revelada a seu tempo, o véu, levantado, que alguns podiam entender, outros ainda não podiam (). Não tomemos as histórias da Bíblia ao pé da letra, porque assim daríamos força aos seus detratores. Ler, pensar, analisar e entender a Bíblia é de fundamental importância. Estudar é a chave para achar as respostas às perguntas que formulamos no início do texto. Não esqueça que a Bíblia foi escrita por pessoas, ao longo dos séculos. Entendê-la é quase como um trabalho de arqueologia, mas vale a pena!
Se a falta das respostas às perguntas formuladas anteriormente abala a fé de alguns, encontrando-as a fé se robustece. Uma única peça faltante que colocada em seu devido lugar explica tudo, tal como quando cientistas descobriram deformações na órbita de Urano (), o planeta. Só poderia se explicar as alterações mediante a existência de um planeta com tais e quais características e em uma determinada órbita. Não havendo telescópio capaz de vê-lo, mas “sabendo” onde encontra-lo, desenvolveram a ferramenta necessária e focaram no ponto certo. Adivinhe o que encontraram? O planeta que foi chamado depois de Netuno, descrito com precisão mesmo antes de ser visto pelos efeitos que produzia. Nada foge da Lei de Ação e Reação, ou Lei de Causa e Efeito. No nosso caso, a peça faltante à resposta das perguntas chama-se Reencarnação. É a peça que faltava para explicar as perguntas acima. Colocando-a, tudo se explica com lógica, como demonstraremos a seguir. As provas materiais desta realidade estão fartamente disponíveis a quem se dispuser a estudar o assunto, mas não serão o foco do nosso texto. Trataremos do assunto sob o ponto de vista filosófico. Eis as respostas:
1 – A existência de vidas sucessivas elimina a “injustiça” dos recém-nascidos que vêm com deformidades, vivem em circunstâncias tão diferentes e por períodos tão variáveis. A compreensão de que esta vida atual não é a primeira cria os fatores necessários a entender que esta diversidade de condições se deve às nossas escolhas em vidas anteriores a esta, tornando compreensível que se trata de forma diversa a quem fez escolhas também diversas. As condições de vida que nos foram concedidas são justas, por serem consequência de nossas escolhas e, mais do que isso, são boas, pois as limitações que encontramos são “balizas” das quais necessitamos para não nos desviarmos de nossos objetivos, como trilhos que guiam o trem ao seu destino, limitando suas escolhas. Assim, voltamos a entender as limitações do corpo e da vida como justas e úteis e podemos voltar a ver Deus como realmente ele é. Após uma vida curta ou muito limitada pelo corpo, volta o espírito ao normal, mas tendo a experiência que lhe permitirá aprender o que necessitava, alcançando novos níveis de evolução e felicidade. A experiência que seus atos tornaram necessária impulsionou o seu progresso. Jesus mesmo nos prometeu que os sacrifícios desta vida seriam compensados na vida futura ().
2 – A questão da impunidade também encontra correção sob a ótica das vidas sucessivas. Aquele que julgamos impune nesta vida é o mesmo que, na próxima clama por ser injustiçado, nega ter dado causa ao seu sofrer. Ampliando a perspectiva, a conta fecha. O “impune” de hoje é o “injustiçado” de amanhã! A causa pode estar em uma vida e a consequência na outra. A “impunidade” e a “injustiça” deixam de sê-lo, a uma só vez, olhando-se a vida pela ótica da reencarnação.
3 – Extingue-se, com o conhecimento da reencarnação, a ilusão de penas eternas. Eterna é a vida! O sofrer além de justo e útil à nossa e evolução, passa a ser limitado ao necessário para mudarmos. O que é uma vida de sacrifícios se comparada a uma eternidade de felicidade? O sofrer termina no exato momento em que entendemos o nosso erro, assumimos a nossa responsabilidade sobre ele sem culpar ao outro ou buscarmos desculpas, modificarmos nossa atitude errada, nos perdoarmos por errar e repararmos o prejuízo que causamos, por intermédio do amor e da caridade. Desde o início do processo, o sofrer vai desaparecendo, até ser substituído pela alegria de não mais cometer aquele erro. Lembre sempre que “errar é humano, mas persistir no erro é burrice”. É que a dor só existe para nos forçar a mudar, assim como a dor faz recuar o pé que pisa no prego antes dele entrar todo, ou nos faz tirar a mão que encosta na chapa quente, movidos pela dor, mas evitando o dano maior da queimadura grave. Sem a dor, os danos seriam maiores, então viva a dor! Ela nos protege! Nova prova do amor de Deus. O “Deus que pune” torna-se o “Deus que protege”, à medida em que entendemos melhor suas Leis e, novamente, a mudança está em nós, pois Deus é perfeito e, portanto, imutável. A pena eterna dá lugar ao sofrimento por nós provocado, colocado a favor da nossa evolução e que some ao não ser mais necessário. Deus sequer nos perdoa, pois jamais nos culpou. Ao nos criar imperfeitos e nos dar o livre arbítrio, sabia que o erro fazia parte do processo, e vai nos auxiliando a superá-lo com as dificuldades que nos coloca na vida. Como disse o apóstolo Paulo, “o amor cobre a multidão de pecados” ().
4 – O nosso conhecimento cresce com a nossa evolução e, junto com ele, a responsabilidade. Jesus nos ensinava, já há dois mil anos que “muito será pedido a quem muito foi dado” (). Os que sabem pouco respondem pelo que sabem. Seus atos têm menos escolhas e são avaliados conforme os seus conhecimentos. Jesus nos disse “se fôsseis cegos, não teríeis pecado” (Jo 9:41), significando que só é erro o que sabemos fazer certo. De outra forma, não haveria justiça. À medida em que evoluímos, aumentam a liberdade de escolha e a responsabilidade.
5 – As circunstâncias da nossa vida são meticulosamente calculadas para serem justas e favoráveis ao nosso desenvolvimento. A família que temos, as circunstâncias, os recursos dos quais dispomos, e o corpo que ocupamos são os que conquistamos e, ao mesmo tempo, os mais favoráveis ao nosso progresso. Se desfrutássemos, por exemplo, de mais recursos econômicos ou de maior beleza física, passaríamos por situações de tentação a nos desviar dos nossos objetivos sem o devido preparo. Nosso cuidadoso e amoroso Pai só nos concederá estes recursos quando estivermos preparados para usá-los a nosso favor. Por enquanto somos poupados dos perigos que representariam para nós e nossa evolução.
6 – A Justiça e o Amor de Deus permitem que possamos evoluir através dos defeitos dos outros. As imperfeições do nosso próximo nos estimulam a conquistas que, sem eles, não alcançaríamos. Como a madeira bruta necessita da áspera lixa para adquirir lisura ou como se necessita da dureza de um diamante para lapidar o outro, contribuímos, pelos nossos defeitos, com o crescimento espiritual do outro. Assim, extingue-se toda e qualquer justificativa para vinganças ou inimizades. As causas do nosso sofrer estão nos nossos atos, nas nossas escolhas. Sofro porque preciso mudar. Mais uma vez a bondade e a justiça de Deus, já que sofro em decorrência de meus atos (justo) e para que eu seja estimulado, pelo sofrimento, a mudar o que está errado em mim (bom). Pensando de outra forma, estaríamos à mercê da maldade alheia e bem triste seria a vida. Desta forma, sabemos que somos livres para escolher como será a nossa vida, através das nossas escolhas e deixamos de ter “desculpas” para nosso sofrimento. A liberdade é o nosso “Livre Arbítrio” e a responsabilidade se dá pela “Lei de Causa e Efeito” (ou Ação e Reação). A cada escolha escrevemos uma parte da nossa vida, abrindo e fechando novas opções de escolha. É certamente uma forma mais madura e realista de nos relacionarmos com o mundo e com o nosso próximo.
Como consequência desta nova visão da realidade, passamos de peões em um mundo injusto e incerto, movido pelo acaso, para protagonistas em um mundo governado por leis justas e boas, onde nossa felicidade passa a depender unicamente dos nossos atos. Em resumo, temos a liberdade de escolha, na medida da nossa capacidade, de nosso grau de evolução. A cada escolha, novas opções surgem ou desaparecem como consequência dos nossos atos. Cada escolha gera consequências, que podem ser boas, se escolhermos bem, com prazer e aprendizado; ou desagradáveis, quando escolhemos mal, resultando em sofrimento e necessidade de mudanças, mas também provocando nosso aprendizado. Não existem castigos ou punições, nem mesmo julgamentos, mas apenas consequências dos nossos atos. Se você larga um objeto, não há culpa ou punição no fato dele cair e quebrar-se, mas o efeito da Lei da Gravidade e da fragilidade do material, leis físicas autoaplicáveis. As consequências dos nossos atos nos vêm por intermédio dos nossos próximos e determinam nossas vidas, dando-lhes o rumo mais favorável à nossa evolução.
Se sua vida está boa, é sinal de que você está acertando. Persista! Se está ruim, alerta! Algo precisa mudar. Não negue a realidade, nem se esconda atrás de desculpas, não culpe os outros, mas assuma a responsabilidade. Não se culpe, o erro está previsto como uma opção. Como diz o ditado, “errar é humano”. Simplesmente, corrija o rumo e siga em direção a um futuro mais feliz, pois esta é a nossa destinação. Lembre-se da segunda metade da frase, que diz que “persistir no erro é burrice”. Busque entender tudo. Aquilo para o que não encontrar uma explicação, entregue a Deus, use a fé, mas sempre com o cuidado de não se iludir. Busque a verdade, mesmo quando ela lhe parecer dolorida, pois a ilusão é sempre pior. Não esconda nada de si mesmo, olhe-se no espelho da consciência. Em dúvida? Peça ajuda a Deus, em conversa simples e direta, a prece ou oração. Lembre-se de orar tanto quando estiver feliz como quando estiver triste. Lembre de pedir, mas nunca esqueça de agradecer!
Nenhum assunto é grande ou pequeno demais para Deus. Use estas regras todos os dias, para todos os assuntos. Religião não é “roupa de domingo”. De nada adianta conhecer a verdade e não usá-la. Ao contrário, saber o certo e não agir certo é desperdiçar a chance de ser feliz. Lembre-se a cada momento de que você é o responsável pela SUA vida e deixe de tentar corrigir os defeitos dos outros. É bem mais fácil do que corrigir os seus, mas, com raras exceções, não lhe compete fazê-lo. Mude o que puder ser mudar e aceite, com resignação, o que não estiver ao seu alcance alterar, pois esta é a parte que Deus escolheu, em conformidade com seus merecimentos passados e necessidades futuras.
Achar-se mais do que é, cultivar o orgulho, é o que nos faz cair. Ocupe o lugar que lhe é devido, nem mais e nem menos. Também não se desvalorize.
Evite carregar pesos desnecessários, torne a sua vida mais leve, ao não criar falsas necessidades na sua vida. Apego aos bens materiais é perda de tempo para quem sabe que a vida material é só uma passagem. Use-os a seu favor, mas não se torne escravos deles. Lembre-se do que Jesus nos disse: “Portanto, não se preocupem, dizendo: 'Que vamos comer?' ou 'Que vamos beber?' ou 'Que vamos vestir?' Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas serão acrescentadas a vocês” (Mt 6:33).
Não acredite em sorte ou azar, já que tudo é consequência de nossos atos. Desfrute do sucesso com moderação, aprenda com os seus fracassos. Não descuide de seus de veres e obrigações. Seja grato, mas não cobre ou espere gratidão. O bem se justifica por si só.
Use com equilíbrio a razão e a emoção. A emoção, ou seja, nossos sentimentos, deve determinar nossos objetivos, mas para atingi-los, compete-nos fazer o uso da razão, pois ela nos indica o melhor caminho. Supere os obstáculos que a vida lhe oferece, pois eles servem para fortalece-lo.
Cultive os bons pensamentos e as boas companhias. Compadeça-se com o sofrimento alheio e não perca chances de ajudar. Trate todos os seus semelhantes com respeito, pois são seus irmãos e você não sabe o que ele está passando e, mesmo se o soubesse, não lhe cabe julgá-lo. Lembre-se de que só poderia atirar a primeira pedra aquele que não tivesse pecados. Respeite as diferenças, pois somos todos filhos de Deus. Não lhe cabe decidir o que é certo ou o que é melhor.
Busque a paz, aprendendo que vale mais ser feliz do que ter razão. Lute pelo que acredita, não se acomode, mas siba os seus limites.
Dê tempo ao tempo, a eternidade está a seu favor, mas não se esqueça de que o tempo perdido não volta jamais. Trate bem do corpo, com respeito e cuidado, mas não se escravize a ele. Busque a sabedoria que é a maturidade da inteligência.
Não desista, não tenha medo, tenha fé em Deus. Você está destinado a evoluir e ser feliz, mas o ritmo depende de suas escolhas. Supere limitações, mas respeite limites. Busque mais servir do que ser servido, mais ser do que ter, mais dar do que receber, mais agradecer do que pedir.
Aprenda com cada erro. Ninguém é perfeito. Tente corrigir o rumo. Aliás, tenha sempre um rumo na sua vida e, ao fixar este rumo, lembre-se de que é um espírito de passagem pela Terra em busca de aprendizado para a sua evolução e que “amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo” é o mandamento maior, como Jesus nos ensinou. A caridade é o amor em ação e é por meio dela que reparamos o mal que fizermos aos outros.
“Nascer, crescer, viver, morrer, renascer ainda, progredir sempre. Este é o nosso destino”

sábado, 6 de março de 2021


 

O QUE A SUA FÉ TEM FEITO PELA SUA QUALIDADE DE VIDA?

 

“O Senhor é o meu Pastor, e nada me faltará.” Salmos 23:1

 

Dificilmente alguém nunca ouviu esta frase. Dificilmente não achou linda e confortadora. Menos frequentemente, porém, na hora da dificuldade se valeu dela para CONFIAR em Deus.

 

            Acreditar em Deus tem dois sentidos. O primeiro, é crer que Ele existe. O segundo é CONFIAR em Deus. São coisas distintas. Veja aquele político que você não gosta. Não se pode duvidar da existência dele, mas, dificilmente alguém CONFIARIA a vida a ele.

            Se acreditamos em Deus, porque, tantas vezes, não CONFIAMOS n’Ele? Nossa vida muda, quando o fazemos.

            1 – Justiça e Amor: Como alguém pode confiar em Deus e acreditar que possa haver injustiças? Deus é Justo e pode tudo. Então, existem coisas que Ele faz e não entendemos. Diz o dito popular que Deus escreve certo por linhas tortas. Não seria muita pretensão nossa dizer que as linhas de Deus são tortas? Melhor acreditar que temos “astigmatismo”, e vemos como tortas as linhas retas de Deus.

Colocando no nosso quotidiano esta certeza, paramos de reclamar dos outros, paramos de esperar pela sorte, colocar a culpa de tudo no azar. Até porque, se assim fosse, não teríamos controle sobre as nossas vidas, viveríamos inseguros e com medo. Sabendo que Deus é justo, através das leis de livre arbítrio (fazemos escolhas) e de causa e efeito (recebemos de acordo com as escolhas), podemos controlar nossas vidas. Vivemos seguros de que podemos construir um futuro feliz escolhendo bem. Como aprender a fazer boas escolhas? Aprendendo com as escolhas ruins. Se uma escolha é ruim, gera consequências desagradáveis, e, por isso, tentaremos não repetir. Assim, aprendemos que Deus não nos castiga, mas nos impulsiona para acertar. Se, ao contrário, acharmos que é obra do acaso, da maldade alheia ou do acaso, ficamos tristes, até revoltados, não aprendemos nada, persistimos no erro, ficamos infelizes. Lembrando da Justiça e do Amor de Deus, nos libertamos do acaso, nos tornamos protagonistas da nossa própria história, seguros, confiantes e responsáveis.

2 – Origem Divina: Somos filhos de Deus, criados por Ele. Como algo perfeito pode dar origem a uma obra defeituosa? Impossível. Somos imperfeitos, ainda, mas errados, só em relação a nós mesmos. As consequências de nossos atos agem apenas onde Deus permite que sirvam ao aperfeiçoamento alheio, como os atos alheios só podem nos atingir para nossa melhoria.

Fomos criados simples e ignorante, sem defeitos ou virtudes. Nos foi dado o direito de escolher, bem como a responsabilidade sobre estas mesmas escolhas. “Tudo é lícito, mas nem tudo me convém.” 1Cor 6:12. O que podemos escolher nos gera consequências de aprendizado. O sofrimento é apenas o resultado da não compreensão e não aceitação deste fato. Ao entendermos isso, deixamos de “espernear” como criança que não entende ser o medicamento injetado a cura de seu mal e passamos a ver o desagradável como prenúncio do agradável. O Mal não existe, apenas o Bem que ainda não aconteceu, como o escuro é apenas a falta de luz, e o frio, a falta do calor. A fruta amarga apenas ainda não amadureceu, cabendo a nós protegê-la, não descartá-la. O ser humano que erra, está ainda atrasado, mas “nenhuma ovelha a mim confiada se perderá” (João 6:39)

3 – O perdão, a culpa e a vingança: Nossas escolhas menos felizes geram nossos problemas. Não temos o poder de criar sofrimento para os outros, só para nós. E os outros, não podem, também, ser a causa do nosso sofrimento, apenas o meio pelo qual ele nos chega. O Criador nos usa, uns aos outros para o mútuo aperfeiçoamento. “o escândalo é necessário, mas ai daquele por quem venha.” Mateus 18:7 “Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão.” Romanos 14:13.

Aqui vemos com clareza, no Evangelho, estas ideias. A correção se dá por meio do nosso próximo, com melhoria para nós, se aprendermos, e ele, por sua vez, ao errar, sofrerá a necessidade do aprendizado no futuro. Se ninguém errasse, os meios naturais nos apresentariam as dificuldades necessárias às nossas mudanças. Assim, não existem boas ou más pessoas, mas aquelas que já sabem escolher, e as que ainda estão aprendendo. Às primeiras, a vida trata melhor, estimulando o acerto. Às últimas, se somam dificuldades, para que aprendam a escolher melhor. Ninguém sendo capaz de dar origem ao nosso sofrimento, senão nós mesmos, a ninguém podemos culpar, tornando desnecessário des-culpar.

O entendimento deste conceito acaba com o ódio e a vingança e, se aplicado à perfeição, faz mesmo desnecessário perdoar, pois, antes de culpar, entendemos a causa. E, entendendo a causa, podemos sanar a consequência, viver mais felizes.

4 – A insegurança material: “Por isso vos digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?” (Mateus 6:25). Aqui, Jesus nos ensina que a vida material se resolve na vida material. Trabalhar, poupar são atitudes corretas, mas se inquietar com o futura, a ponto de perder a tranquilidade, não. Dedicar tempo excessivo ao cuidado da matéria, negligenciando o progresso moral, ser avarento, mesquinho ou ganancioso é inverter a ordem da importância das coisas. A quem prevê, Deus provê. As dificuldades são fonte de aprendizado. “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam. Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração. Mateus 6:19-21.

quarta-feira, 18 de março de 2020

DIANTE DO FIM DO MUNDO

DIANTE DO FIM DO MUNDO
Já reparou quantas vezes o fim do mundo foi anunciado? A cada sequência de números, a cada coincidência com eventos aleatórios. Até religiões pregam o “fim do mundo”, o apocalipse, o juízo final.
Diante da noção de um Deus justo e amoroso, de um universo em eterna mudança, mas sempre em equilíbrio, entende-se o porquê de todas as previsões falharem. O mundo não será extinto, apenas evolui, e a evolução não dá saltos.
Diante da atual transição planetária de mundo de expiação e provas para mundo em regeneração, certamente experimentaremos mudanças, algumas até traumáticas, com aumento de eventos e alterações, mas jamais com a extinção do planeta ou sua vida.
O juízo nunca será final, pois a cada erro nova chance nos é dada. Aqueles de nós que destoarem do conjunto podem ser enviados a outros mundos, mais adequados ao seu grau de desenvolvimento moral e onde, em vez de servirem de entrave, serão faróis de desenvolvimento, com benefícios a todos os envolvidos. É como repetir o ano. Não há expulsão da escola de Deus.
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Na criação perfeita nada se perde.
Não tema o fim do mundo ou o juízo final.
Prepare-se para mudanças para melhor,
pois Deus nos avalia todos os dias da nossa vida.
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Trecho do livro “Diante da vida”.
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sábado, 8 de fevereiro de 2020

A MENTIRA


A mentira
A verdade é uma só. Mentiras, existem várias. Não existe “mentira piedosa”. Só a verdade liberta. Mentir não muda a realidade, não nos poupa das consequências dos nossos erros, apenas retarda e agrava a situação. Encarar a verdade de frente é a única atitude produtiva diante dos nossos erros. Iludir-se, ou aos outros, nada corrige. Aceite seu erro, perdoe-se, mude o que é errado, trate das consequências e volte a ser feliz.
Do livro “Tudo vem de Deus”.
Publicado na Página www.facebook.com/diantedavida
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